PRODUÇÃO DE FARINHA DE MINHOCA ATRAVÉS DO CULTIVO DAS ESPÉCIES Eisenia andrei (Bouché, 1972) e Perionyx excavatus (Perrier, 1872) EM DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS

Edvaldo Fernandes da Silva Júnior, Vanessa Silva Souza, Marisa de Oliveira Apolinário, Ana Regina Nascimento Campos

Resumo


Uma suplementação à base de proteína muito utilizada é a inserção de minhocas na alimentação animal, com um valor proteico que pode chegar até 70%. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma farinha utilizando duas espécies comerciais de minhocas, Eisenia andrei e Perionyx excavatus, utilizando os processos de secagem em estufa de circulação de ar e forno micro-ondas (FMO). O trabalho foi conduzido no Laboratório de Estudos de Peixes e Aquicultura (LAPEAq), no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (LBBA) e na Unidade de Pescado, todos localizados na Universidade Federal de Campina Grande (CES/UFCG), onde foram realizadas as análises físicas e químicas. As minhocas foram colocadas em três tipos de substratos diferentes para se observar em qual substrato as espécies mais se adaptaram, no período de 30, 60 e 90 dias de cultivo. Pôde-se concluir que a farinha produzida com a espécie Eisenia andrei apresentou um valor proteico de 53% e com Perionyx excavatus um valor proteico de 59%. Observou-se que houve uma boa aceitação pelas minhocas utilizando-se o resíduo orgânico doméstico (ROD), bem como o método de produção de farinha em estufa de circulação de ar preservou melhor o nível de proteína presente nas minhocas.


Palavras-chave


Sustentabilidade; Aproveitamento de resíduos; Alimentação animal

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v8i2.430

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