O POTENCIAL HEPATOPROTETOR DO GENGIBRE (Zingiber officinale): UMA REVISÃO SOBRE SEUS PRINCIPAIS MECANISMOS DE HEPATOPROTEÇÃO
Resumo
O fígado é um órgão vital ao organismo por regular vários processos fisiológicos. Há uma longa tradição em tratar problemas hepáticos com ervas devido a suas propriedades antioxidantes. O Zingiber officinale, conhecido como gengibre, é uma dessas plantas. Visando compreender seus mecanismos hepatoprotetores, foi feita a presente revisão literária. Realizou-se a busca nas bases de dados SciELO, MEDLINE/Pubmed e LILACS, com os termos hepatoprotective e liver combinadas com ginger e Zingiber officinale, analisando-se 16 artigos dos anos 2012-2018. Os resultados mostram que grande parte dos mecanismos de hepatoproteção associam-se à atividade antioxidante por regularem positivamente o fator de transcrição Nfr2 e aumentarem as glutationas hepática, S-transferases (GST), peroxidase (GPx) e catalase (CAT). Há prevenção de cânceres através da diminuição dos genes Caspase3, MK167 e C-fos, e de sua metástase pela inibição do TGF-β1. Há redução da expressão de PCNA, colágeno, colesterol e triglicerídeos (por inibição da superexpressão de ChREBP) e alívio da inflamação (por inibição de prostaglandinas, leucotrienos, TNF-α, IL-1β e COX-2, e supressão do NF-κB p65, do receptor TLR4 e da MAPK). Tais propriedades relacionam-se com os compostos gingeróis, shagaoles e gingeronas, fazendo do gengibre um produto promissor para a manutenção da integridade do fígado.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v5i2.149
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