EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: DO ENSINO AO SUS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20438/ecs.v10i2.461

Palavras-chave:

Educação Permanente em Saúde, Educação Continuada, Ensino em Saúde, Políticas de Saúde, SUS.

Resumo

O texto trata da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (EPS), reconhecendo, por pressuposto da EPS, a integração entre ensino, trabalhador, gestor e usuário da saúde. E se constituindo enquanto vertente pedagógica com potência transformadora das práticas de saúde. À luz de registros históricos documentais sobre o processo de implantação da política nacional de EPS no estado de Mato Grosso e da apreensão empírica de entrevistas semi-estruturadas realizadas com informantes-chave de uma região de saúde, o estudo recupera os movimentos político-educativos e as conquistas advindas da interlocução entre ensino e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), operada por sujeitos educadores, gestores e trabalhadores de saúde. As narrativas apreendidas desvelam a importância da interação entre a Escola Estadual de Saúde Pública e as Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) e da descentralização da política de EPS, que na região do estudo propiciou a implementação de uma CIES municipal. A partir dessa autonomia, a EPS assumiu o papel de eixo direcionador de formação para as instituições de ensino superior regionais, fator que impulsionou a lógica da aprendizagem-trabalho alinhada a instituições formadoras públicas e privadas junto aos serviços do SUS.

Biografia do Autor

  • Fagner Luiz Lemes Rojas, Universidade Federal de Mato Grosso
    Graduado em Enfermagem (UNEMAT). Mestre em educação e Doutor em Saúde Coletiva (UFMT).

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Publicado

18-12-2023

Como Citar

EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: DO ENSINO AO SUS. (2023). Educação, Ciência E Saúde (ISSN 2358-7504), 10(2). https://doi.org/10.20438/ecs.v10i2.461

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