MICROBIOTA FÚNGICA ANEMÓFILA DE UM HOSPITAL MUNICIPAL SITUADO NO CURIMATAÚ DA PARAÍBA, BRASIL
Resumo
Os fungos anemófilos são encontrados no ar atmosférico e podem causar ao homem, diversos problemas de saúde. Nesse sentido, objetivou-se, com este estudo, verificar a microbiota fúngica anemófila de um hospital público de Cuité-PB, Brasil. Foram expostas duas placas de Petri, por ambiente, contendo Ágar Sabouraud Dextrose, a um metro do chão, por 15 minutos, na Recepção, Sala de Triagem, Posto de Enfermagem I, Clínica Cirúrgica 111, Farmácia e Enfermaria Infantil, além da área externa do hospital. Além da contagem das unidades formadoras de colônias fúngicas, identificou-se os fungos por suas características macro e micromorfológicas. Verificou-se que todos os ambientes internos investigados estavam de acordo com o preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quanto à qualidade do ar interno, exceto a recepção, que ultrapassou 750 UFC/m3. Dentre as espécies fúngicas mais prevalentes, predominaram leveduras (36 UFC – 37,1%), Cladosporium spp. (29 UFC - 29,8%) e Fusarium spp. (11 UFC – 11,3%). Algumas das espécies identificadas, como Aspergillus sp. e Rhizopus sp., apresentam potencial patogênico e/ou toxigênico, inclusive tendo vários casos de coinfecções sido relatadas em pacientes com COVID-19, muitas vezes letais. Pode-se concluir que o Hospital se encontra dentro do esperado, em termos de qualidade do ar, tendo como critério a análise dos fungos anemófilos e que se faz necessário manter os protocolos de limpeza e desinfecção atualizados, para minimizar os riscos à saúde humana.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v11i1.600
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