MICROBIOTA FÚNGICA ANEMÓFILA DE UM HOSPITAL MUNICIPAL SITUADO NO CURIMATAÚ DA PARAÍBA, BRASIL

Janaracy Lima da Costa Marinho, Pedro Henrique Dantas Diniz Pimenta, Pamela Medeiros Rodrigues, Júlia Beatriz Pereira de Souza, Francisco Patrício de Andrade Júnior, Egberto Santos Carmo

Resumo


Os fungos anemófilos são encontrados no ar atmosférico e podem causar ao homem, diversos problemas de saúde. Nesse sentido, objetivou-se, com este estudo, verificar a microbiota fúngica anemófila de um hospital público de Cuité-PB, Brasil. Foram expostas duas placas de Petri, por ambiente, contendo Ágar Sabouraud Dextrose, a um metro do chão, por 15 minutos, na Recepção, Sala de Triagem, Posto de Enfermagem I, Clínica Cirúrgica 111, Farmácia e Enfermaria Infantil, além da área externa do hospital. Além da contagem das unidades formadoras de colônias fúngicas, identificou-se os fungos por suas características macro e micromorfológicas. Verificou-se que todos os ambientes internos investigados estavam de acordo com o preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quanto à qualidade do ar interno, exceto a recepção, que ultrapassou 750 UFC/m3. Dentre as espécies fúngicas mais prevalentes, predominaram leveduras (36 UFC – 37,1%), Cladosporium spp. (29 UFC - 29,8%) e Fusarium spp. (11 UFC – 11,3%). Algumas das espécies identificadas, como Aspergillus sp. e Rhizopus sp., apresentam potencial patogênico e/ou toxigênico, inclusive tendo vários casos de coinfecções sido relatadas em pacientes com COVID-19, muitas vezes letais. Pode-se concluir que o Hospital se encontra dentro do esperado, em termos de qualidade do ar, tendo como critério a análise dos fungos anemófilos e que se faz necessário manter os protocolos de limpeza e desinfecção atualizados, para minimizar os riscos à saúde humana.


Palavras-chave


infecção hospitalar; fungos filamentosos; microbiologia do ar

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v11i1.600

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