ATÉ QUANDO O MAL SE REPETE? UMA REVISÃO SOBRE ‘GRIPE ESPANHOLA’ E COVID-19

Adyverson Gomes dos Santos, Maria Eduarda da Silva Rodrigues, Bruna Braga Dantas

Resumo


O Brasil esteve sujeito a diversas doenças emergentes, cujo controle tem relação direta com aspectos políticas e socioeconômicos. Nesta perspectiva, este estudo analisou, a nível nacional, as doenças responsáveis pela pandemia da “Gripe Espanhola” (1918) e pela pandemia do Novo Coronavírus (2019). Para isso, foi realizado uma revisão de literatura narrativa, com coleta dos dados realizada entre maio e outubro de 2020, nas bases de dados SciELO, PubMED, MedRXiv e Google Scholar. Sendo considerados estudos originais, disponíveis gratuitamente na íntegra, em português, inglês e espanhol. Foram encontrados 981 estudos, desses apenas 28 seguiram os critérios de inclusão e foram utilizados no corpus deste estudo. O surto epidemiológico de cada pandemia não teve origens especificas, mas apenas supostas teorias. No Brasil, tanto no século XX como no XXI, ambas pandemias estabeleceram um novo desafio a ciência, incorporando novas técnicas profiláticas e de tratamento, além das medidas de supressão implementadas para redução nas taxas de mortalidade. A implementação do isolamento social, a disseminação de informações sobre as medidas de prevenção e higiene foram contribuições do passado aplicadas na atual pandemia, no entanto, houveram erros cometidos em 1918 que se reproduziram atualmente, como a negligência do governo nacional e implementações de saúde tardias.

Palavras-chave


Vírus da influenza A. Infecções por coronavírus. Pandemias. Brasil.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v9i1.426

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