REPERCUSSÕES DOS GLICOCORTICOIDES NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE: UMA REVISÃO

Tairine Lobo Gurgel, Anna Paula de Castro Texeira, Fernando de Sousa Oliveira

Resumo


A artrite reumatoide é uma doença autoimune caracterizada por inflamação sistêmica. O tratamento pode ser realizado com glicocorticoides, que reduzem eficientemente os sintomas. Porém, seus excelentes efeitos terapêuticos são, frequentemente, acompanhados por graves e, algumas vezes, irreversíveis efeitos indesejáveis. Esse trabalho objetivou realizar uma revisão sobre o uso dos glicocorticoides na artrite reumatoide e seus efeitos indesejáveis. A revisão de literatura do tipo integrativa foi realizada nas bases de dados: Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde, periódico CAPES, a partir de documentos publicados entre 2009 a 2019. Foram utilizados os seguintes descritores e suas combinações, escritos em português, inglês e espanhol: glicocorticoide, artrite reumatoide, hormônio do córtex suprarrenal, doenças autoimunes, inflamação, esteroides. Vários estudos relatam que os glicocorticoides utilizados na artrite reumatoide, em altas doses e por período prolongado, causam efeitos indesejáveis como osteoporose, alterações cardiovasculares, distúrbios do metabolismo e susceptibilidade à infecção. O uso adequado em baixas doses e tempo apropriado, melhora os sintomas, diminuindo os efeitos indesejáveis. Por tanto, como forma de contribuir para a saúde pública, o farmacêutico deve orientar quanto ao uso correto e racional desses fármacos, que se mostram bastante atrativos devido ao ótimo potencial anti-inflamatório.


Palavras-chave


Doença autoimune, Terapêutica, Corticosteroides.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v9i1.414

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