ESTUDO DA FARMACOTERAPIA DE IDOSOS EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA

Amanda Fernandes de Araújo, Angelo Gabriel Caminha de Sousa, Fernando de Sousa Oliveira

Resumo


Os idosos geralmente fazem uso constante de medicamentos, devido ao maior acometimento por doenças crônico-degenerativas. Essa utilização deve ser monitorada, pois são fatores de risco às funções fisiológicas, devido ao número de fármacos empregados. Com o aumento da população idosa no Brasil, percebe-se uma ampliação significativa das instituições de longa permanência, assim, faz-se necessário avaliar a farmacoterapia dessa população. Dessa forma, objetivou-se investigar o perfil de utilização de fármacos pelos idosos residentes na instituição de longa permanência Casa do Idoso Vó Filomena no município de Cuité-PB. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, a partir dos prontuários dos idosos. Dentre os 23 prontuários avaliados, 69,6% eram de mulheres, e 21 idosos faziam uso de algum medicamento, em um total de 80 medicamentos diferentes. Foram identificados 33 medicamentos potencialmente inapropriados para idosos e 16 prontuários que apresentavam dois ou mais fármacos com (47,8%) alguma potencial interação medicamentosa. A maioria das interações apresentou-se como grave (55,0%), mecanismos farmacodinâmicos (45,0%) e boa documentação (47,5%). Percebeu-se uma prevalência de idosas, alta utilização de fármacos que atuam no sistema nervoso e cardiovascular, considerável quantidade de medicamentos inapropriados e interações potenciais graves, de mecanismo farmacodinâmico e documentação boa.

Palavras-chave


Interações de medicamentos, efeitos adversos, efeitos dos fármacos

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v8i2.417

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