USO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

Os idosos foram a classe populacional que mais cresceu no Brasil nos últimos dez anos. Devido a este fato, ocorreu alta prevalência de doenças mentais, aumentando o consumo de psicotrópicos, dentre eles, os benzodiazepínicos. Estes fármacos são os mais prescritos e utilizados no mundo, com a finalidade de combater insônia e ansiedade. O presente estudo tem como objetivo desenvolver uma revisão integrativa de literatura sobre o uso de benzodiazepínicos em idosos, analisando seus efeitos terapêuticos e indesejáveis, devido ao uso prolongado. Para tanto, foram utilizados artigos obtidos nos bancos de dados eletrônicos Scielo, Biblioteca Virtual da Saúde, Scholar Google, periódicos CAPES e Medline/PubMed, sendo utilizados como descritores: “benzodiazepínicos”, “ansiolíticos”, “idosos”, “ansiedade”, “terceira idade”, além de suas combinações e respectivos termos em inglês para pesquisa de artigos internacionais, priorizando publicações dos últimos dez anos. Estudos afirmam que mulheres idosas são as que mais consomem benzodiazepínicos e, o uso prolongado, ultrapassando períodos de 4 a 6 semanas, desencadeiam tolerância e dependência. É importante o profissional farmacêutico na orientação do uso racional dos benzodiazepínicos para tentar minimizar os riscos causados pelo uso indiscriminado e abusivo desses medicamentos em idosos.