ESTRESSE HÍDRICO EM PHASEOLUS VULGARIS: RESPOSTAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.35572/ecs.v12.i2.722Palavras-chave:
estresse hídrico, bioestímulos vegetais, phaseolus vulgarisResumo
O estresse hídrico é um dos principais fatores limitantes da produtividade agrícola, especialmente em regiões semiáridas, onde a escassez de água compromete culturas alimentares essenciais. Este estudo revisa, sob abordagem narrativa analítica, as alterações anatômicas e fisiológicas em Phaseolus vulgaris submetido a déficit hídrico, com foco na aplicação de bioestímulos vegetais como estratégia mitigadora. A análise abrange publicações indexadas entre 2010 e 2025, obtidas em bases como Scopus, Web of Science e SciELO. Destacam-se adaptações estruturais como espessamento do parênquima paliçádico, reorganização estomática, acúmulo de solutos compatíveis e ativação de enzimas antioxidantes, que favorecem a homeostase celular e a eficiência fotossintética em condições adversas. Os bioestímulos incluindo extratos vegetais, aminoácidos e microrganismos promotores de crescimento mostraram-se eficazes na indução de plasticidade adaptativa. A integração dessas práticas com o manejo racional da água representa uma via promissora para a sustentabilidade agrícola, especialmente frente às mudanças climáticas. Os resultados oferecem subsídios científicos relevantes para políticas públicas e práticas inovadoras voltadas à agricultura familiar em contextos de vulnerabilidade hídrica.