A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO NA HANSENÍASE: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Ilga Milla Chaves Silva, Fabíola Eloise Rodrigues Dias, Randerson José de Araujo Sousa, Ana Gabriela de Sousa Costa, Lígia Amaral Filgueiras, Yane Santos Almeida

Resumo


Objetivo: reconhecer qual a importância do autocuidado na hanseníase e como as ações educativas possibilitam compreender os empasses e o processamento da doença. Metodologia: revisão integrativa, feita no período de 2010 a 2019, onde se utilizou as bases de dados: BVS, SciELO e PubMed, e descritores em português, inglês e espanhol, junto aos critérios de inclusão e exclusão. Os artigos selecionados foram organizados por título, autores, ano, local, amostra, tipo de estudo e resultados apresentados/conclusões e, por fim, foram discutidos. Resultados: observaram-se 120 artigos, porém apenas nove se encaixaram na temática. Os estudos apontaram que hansenianos enfrentam desafios devido às limitações físicas, e sofrem danos psicológicos dado o abandono, preconceito e estigma social. Nesse sentido, o incentivo ao autocuidado associado ao estímulo à inclusão na sociedade, por meio dos grupos de apoio, foi considerado eficaz na recuperação e bem-estar ao longo do tratamento. Conclusão: o maior desafio do autocuidado está no compartilhamento de informações que é feito em grande parte pela educação em saúde, porém é falho, o que impacta na não adesão ao tratamento, sobretudo, de pacientes menos esclarecidos e proporciona prejuízo à imagem corporal, a permanência do preconceito e da exclusão social.

Palavras-chave


Educação em saúde; Preconceito; Imagem corporal; Estigma social

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v7i2.295

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