DETERMINAÇÃO DO INTERVALO DE PÓS-MORTE DE CADÁVERES: IMPASSES ENCONTRADOS NAS TÉCNICAS UTILIZADAS PELA PERÍCIA FORENSE

Irineu Ferreira da Silva Neto

Resumo


O Intervalo de Pós-Morte pode ser definido como o período de tempo entre a morte e o momento em que o cadáver é encontrado, tendo grande importância nas circunstâncias do óbito, reconstituição de cenas, relação do suspeito com a cena do crime, e outros. Variadas técnicas foram desenvolvidas ao longo dos anos para tentar se aproximar ao máximo do período real, cada uma com suas especificações próprias. Objetivou-se descrever alguns dos principais impasses evidenciados nas técnicas utilizadas para determinação do Intervalo de Pós-morte. Revisão de literatura com abordagem qualitativa nas bases de dados eletrônicas: SciELO, PubMed, e Google Scholar, de artigos publicados entre 2005 e 2019, em português ou inglês, pesquisas exploratórias, experimentais ou descritivas, utilizando descritores específicos. Os estudos mostram as variadas técnicas para estimar o Intervalo de Pós-Morte, dentre elas: uso de insetos, através da arcada dentária, pela degradação óssea, estas são as mais descritas, cada uma com condições específicas, vantagens e desvantagens. Fatores ambientais, uso de algumas drogas, doenças degenerativas são fatores que podem interferir diretamente nos resultados e, consequentemente, induzir o erro. A partir da análise dos dados, pode-se observar que existem algumas deficiências nas metodologias, e surge a necessidade que novos estudos experimentais para aprimorar as técnicas, auxiliando a perícia forense a desvendar os casos criminais.


Palavras-chave


Antropologia Forense, Ciências Forenses, Entomologia, Prova Pericial, Toxicologia Forenses.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v8i1.325

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