INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E SUA IMPORTÂNCIA EM PACIENTES CRÍTICOS PEDIÁTRICOS

Patrícia da Silva Oliveira, Luciana Vilar Torres, Thaisa Leite Rolim Wanderley, Cibério Landim Macêdo

Resumo


Estudo observacional que objetivou identificar interações medicamentosas (IMs), classificando-as de acordo com sua severidade e efeito, mostrando as suas possíveis repercuções. Verificou-se prontuários e prescrições de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) durante agosto de 2016 a fevereiro de 2017, correspondentes ao 1º e 5º dia de internação hospitalar (DIH). Os dados foram tabulados em planilhas eletrônicas sendo as IMs analisadas através dos bancos de dados DRUGS e Medscape Drug Interaction Checker. Analisaram-se prescrições de 69 pacientes. A classe medicamentosa mais prescrita foram os antibióticos (30,9%). As IMs capazes de reduzir efeito terapêutico foram prevalentes (43,6% e 34,6%) no 1º e 5º DIH, respectivamente. Houve prevalência de IMs moderadas (83,7% e 70,4%). As IMs graves capazes de aumentar a sedação e risco de nefrotoxicidade destacaram-se. Assim, percebe-se a relevância do tema e o quanto tem sido negligenciado. A prescrição racional e a farmácia clínica podem contribuir para minimizar os problemas relacionados a medicamentos.


Palavras-chave


Interações de Medicamentos; Unidades de Terapia Intensiva; Depressores do Sistema Nervoso Central; Antibacterianos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20438/ecs.v7i1.196

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